A prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é indispensável para uma vida sexual ativa e saudável. Contudo, muita gente esquece que ela vai além da camisinha. Foi o caso de uma mulher que, ao levar uma “gozada na cara” durante o sexo, pegou uma IST pelo olho.
No episódio Gelatina de Limão, do podcast Não Inviabilize, uma ouvinte compartilhou a história do dia em que foi fazer sexo e, apesar de fazer questão de se prevenir com um preservativo, deixou o parceiro ejacular em seu rosto. Esse momento, incialmente prazeroso, resultou em uma semana de atestado por conta de uma infecção na área.
De acordo com a ginecologista Veridiana Salutti, integrante da Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil, apesar do risco de contaminação ser menor devido ao tamanho pequeno do olho, a mucosa ocular, assim como as mucosas do nariz, da boca e dos genitais, pode ser a porta de entrada para as ISTs.
“Caso ocorra o contato, o ideal é lavar o local com soro fisiológico e não usar água, sabão e nem água destilada”, alerta a médica.
Logo, se não houver conhecimento prévio da pessoa com quem se está transando e para evitar maiores problemas, o ideal é dar preferência para outras partes do corpo que não tenham mucosas expostas.
“Pode ejacular então nas costas, na bunda, entre as coxas, nas mãos, pés, no cabelo, no seio, pescoço, abdômen, quadris, entre outras”, indica o psicólogo especialista em sexualidade Marcos Santos. Não dá para reclamar da lista de lugares seguros, não é mesmo?
