Muitas pessoas sabem que manter a chama acesa pode ser difícil quando o casal está junto há algum tempo. No entanto, a ideia de que relacionamentos só são emocionantes nos primeiros anos é falsa. O que é preciso, na verdade, é um esforço de ambas as partes.
Em parcerias mais longevas, a ideia de um sexo “alucinante” pode ser menos interessante do que se aconchegar e assistir sua série favorita. No entanto, vale investir em algumas técnicas para manter o rala e rola ativo no relacionamento.
A psicóloga clínica e sexóloga Larissa Elmokdisi aponta que para que haja uma relação sexual duradoura, é importante a comunicação, a fim de que haja clareza naquilo que os parceiros não querem fazer (ou que querem).
“O que é prazeroso hoje amanhã pode não ser mais. Conversas sobre a relação sexual também são válidas, sem vergonha ou timidez, porque elas são importantes para a intimidade e a conexão”, salienta a expert.
Toda relação precisa de manutenção para que não caia na rotina, então é sempre bom inovar. Por isso, vale investir em posições, fetiches, brinquedos e tudo que possa movimentar e interessar os envolvidos.
“Há uma gama de situações nas quais o casal pode estar experimentando algo novo na relação, não podendo faltar afeto e admiração.”
Conversar sobre sexo, para muitas pessoas, ainda é um tabu, porém, tornar esse o assunto confortável e saudável entre a parceria é essencial para que os momentos íntimos sejam ainda melhores.
“A orientação para dar início é você saber o perfil do seu parceiro, se é mais conservador ou mais aberto ao assunto; depois, saber de fato o que quer, se é levantar alguma bandeira vermelha sobre algo que vem incomodando durante a relação ou se quer dar aquela inovada”, comenta a sexóloga.
Não deixe desejos reprimidos, muito menos tesão acumulado, por medo de expressar que está interessado em inovar debaixo dos lençóis (ou mesmo fazer o velho papai e mamãe, se isso te deixa mais feliz).
“Um dos maiores afrodisíacos para uma relação é a intimidade. Se você não puder ter espaço de fala e escuta, a probabilidade de a relação não dar certo é grande”, acrescenta a especialista.
