Deixe os tabus do lado de fora e pode entrar. Tudo sobre sexo, para você gozar a vida.

Dia da Visibilidade Trans: veja conceitos e vocabulários para evitar

Nesta quarta-feira (29/1), é celebrado o Dia da Visibilidade Trans; data reforça importância do respeito por essa comunidade

atualizado 28/01/2025 15:02

Compartilhar notícia
Getty Images

O Dia da Visibilidade Travesti e Transexual é comemorado nesta quarta-feira (29/1). Trata-se de uma das letras da sigla LGBTQIAPN+, que engloba pessoas que não se identificam com o gênero que lhe foi atribuído ao nascimento. São eles: travesti, transgêneros e transexuais.

Ser transexual ou travesti em território brasileiro é sobreviver em meio à incerteza de conseguir voltar para casa. O país é considerado o que mais mata transexuais no mundo.

A psicóloga psicodramatista e mulher trans travesti Franchesca Aurora Weiss destaca que um dos motivos importantes para existir uma data como essa é para lembrarmos que pessoas trans existem e merecem respeito.

“A impressão que dá é que muito se fala sobre pessoas trans, mas de forma velada, com medo, de forma sigilosa. Porém, precisamos ultrapassar essa impressão, pois estamos aqui, sempre estivemos, e continuaremos a existir. Queremos existir e viver, não apenas existir e permanecer nesse status de sobrevivência”, aponta.

Vivência trans

Na visão da psicóloga, uma das maiores pautas ainda são questões básicas que pessoas cisgêneras não necessitam debater. “Como respeito ao nome e gênero, uso dos banheiros de acordo com o gênero, e uma educação acolhedora e adequada, pois escolas, faculdades e ambientes de ensino, no geral, são extremamente transfóbicos e violentos”, exemplifica.

Franchesca destaca, ainda, que grande parte das pessoas não busca e não quer se preparar e se educar para respeitar pessoas trans. “Sem falar das oportunidades de emprego formal para nós, pessoas trans, que ainda somos empurradas para a prostituição e o tráfico, reforçando ainda mais estigmas sobre nossas existências”, reforça.

Principais conceitos

Franchesca, que também é influenciadora, aborda sobre gênero, sexualidade e relacionamentos em seu perfil. “Ano após ano, as pessoas continuam confundindo sexualidade com gênero, quando o primeiro é sobre quem as pessoas direcionam seus afetos romântico-sexuais; o segundo, sobre como as pessoas se identificam. É importante saber diferenciar para podermos avançar numa questão básica de respeito”, salienta.

Ainda vale ressaltar que a identidade de gênero nada tem a ver com a orientação sexual. Ou seja, um homem transgênero pode ser bissexual e sentir atração por homens e mulheres. Ele pode ser heterossexual e demonstrar interesse por mulheres ou pode ser ainda pansexual e ter interesse por homens, mulheres e outras pessoas transgêneros.

O que não falar e tirar de vez do seu vocabulário

De acordo com Frachesca, a primeira palavra que deve ser eliminada do vocabulário de quem quer apoiar a comunidade trans é “traveco”, usada para ofender mulheres trans e travestis.

5 imagens
O Brasil segue, pelo 17º ano consecutivo, como o que mais mata pessoas trans no mundo
A data é voltada para a conscientização
Uma das maiores pautas ainda são questões básicas que pessoas cisgêneras não debatem
Ser transexual ou travesti em território brasileiro é sobreviver em meio à incerteza de conseguir voltar para casa
1 de 5

O Dia da Visibilidade Travesti e Transexual é comemorado nesta quarta-feira (29/1)

Joel Rodrigues/Agência Brasília
2 de 5

O Brasil segue, pelo 17º ano consecutivo, como o que mais mata pessoas trans no mundo

Getty
3 de 5

A data é voltada para a conscientização

Getty Images
4 de 5

Uma das maiores pautas ainda são questões básicas que pessoas cisgêneras não debatem

Reprodução/Sinpsi-SP
5 de 5

Ser transexual ou travesti em território brasileiro é sobreviver em meio à incerteza de conseguir voltar para casa

Getty Images

Outro ponto frisado pela profissional é que é necessário extinguir qualquer forma de se referir e enxergar mulheres trans e travestis de forma masculina, bem como eliminar do vocabulário enxergar ou se referir a homens trans no feminino.

“Sempre que posso,  afirmo que a transfobia respinga em mulheres cisgeneras, quando alguma apresenta um padrão de beleza que não corresponde ao que se espera do ‘padrão mulher’, geralmente um padrão eurocêntrico. A transfobia respinga em todas as pessoas e é um problema que está nas mãos de todo mundo”, ressalta.

Mapa da violência contra pessoas trans

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar