Na última semana, Lenny Kravitz afirmou que está sem sexo há nove anos por uma escolha pessoal. O cantor, considerado um sex symbol, explicou ao The Guardian que a decisão partiu de uma questão espiritual, e que está esperando pela mulher certa.
Após a declaração, o rapper Ice-T decidiu dar sua opinião. No X (antigo Twitter), ele chamou a decisão de “besteira” e “coisa esquisita”. Ao ser criticado por fãs que defenderam a “jornada” de Kravitz, ele rebateu: “Se você é um cara e escolhe voluntariamente passar nove anos sem sexo, você está seguindo a página errada”.
Mas fica a dúvida: para além do incômodo de Ice-T, por que, de forma geral, a decisão de um homem em ficar sem sexo gera mais estranhamento nas pessoas do que quando essa decisão parte de uma mulher?
O fato é que, dentro de uma estrutura social ainda majoritariamente machista, o homem é visto como um ser sexual (que pode colocar “em cheque” sua orientação caso não se auto afirme sexual) e a mulher como não tão sexual.
Além de ser uma crença errada, ela pode gerar ansiedade sexual nos homens, que podem desenvolver disfunções. “Podem aparecer casos de ejaculação precoce, disfunção erétil, entre outras situações”, alerta o psicólogo André Almeida.
