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Tarcísio demite PM condenado por matar jovem em blitz

Tenente da PM demitido por Tarcísio admitiu ter atirado nas costas de jovem de 18 anos que trafegava em uma motocicleta

atualizado 26/09/2024 10:34

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Tarcísio de Freitas Governo de São Paulo

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas demitiu nesta quinta-feira (26/9) o 2º tenente da Polícia Militar (PMSP) Renato Siqueira Neto, condenado pela morte de jovem Henrique Arnaldi, de 18 anos, após a fuga de uma blitz de trânsito em Piracicaba (SP). Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP) emitiu uma declaração de indignidade e incompatibilidade para o cargo contra Siqueira Neto, determinando a perda do cargo. O oficial foi sentenciado a 6 anos de prisão em júri popular e a demissão aconteceu a partir do trânsito em julgado da decisão, quando não há mais possibilidade de recurso.

Henrique Arnaldi foi morto em outubro 2008. Ele trafegava em uma moto quando se deparou com a blitz na avenida Eurico Gaspar Dutra, no bairro Cecap, onde estava Renato Siqueira Neto. O jovem não obedeceu à ordem de parada e foi baleado três vezes pelas costas.

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Jovem passou por blitz e foi baelado pelas costas
Tarcísio de Freitas puniu delegado e escrivão
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Henrique Arnaldi foi morto pela PM após furar uma blitz de trânsito

Reprodução
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Jovem passou por blitz e foi baelado pelas costas

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Tarcísio de Freitas puniu delegado e escrivão

Governo de São Paulo

O primeiro júri popular do caso, realizado em 2017, foi anulado. Siqueira Neto e o PM Cesar Alves da Conceição admitiram ter atirado duas vezes cada um contra Arnaldi. Eles disseram ter agido em legítima defesa depois que o jovem atirou duas vezes contra a blitz e tentou jogar a moto sobre eles. Os militares foram agredidos por moradores do local e tiveram a viatura depredada.

No julgamento, três testemunhas que haviam sido abordadas pela blitz negaram ter ouvido disparos antes que os militares atirassem contra o jovem, que estaria olhando para trás e não teria visto a ordem de parada. “A vítima foi atingida nas costas e, ao ser alvejada, estava com as duas mãos no guidão da motocicleta”, relatou a sentença.

No primeiro julgamento, Siqueira Neto foi condenado a 6 anos de reclusão em regime semiaberto e Conceição foi inocentado. Em 2019, após recurso do Ministério Público de São Paulo (MPSP), foi realizado o segundo júri popular sobre o caso. Siqueira Neto foi novamente sentenciado a seis anos de prisão e Conceição, a 5 anos, ambos por homicídio simples.

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