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Suspeito de atirar em delator do PCC é afastado das funções na PM

Soldado Ruan Rodrigues foi preso por envolvimento na morte do empresário Vinícius Gritzbach, que delatou membros do PCC e policiais

atualizado 21/02/2025 18:04

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Imagens coloridas mostram foto 3x4 de homem branco, um policial militar suspeito de atirar e matar o delator do PCC Vinicius Gritzbach Reprodução

Apontado como segundo atirador na execução do empresário Vinícius Gritzbach, delator de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), o soldado Ruan Silva Rodrigues foi afastado de suas funções na Polícia Militar de São Paulo (PMSP). O soldado está preso desde o dia 21 de janeiro, quando foi detido por colegas de corporação dentro do 20º Batalhão de Polícia Militar/Metropolitano (BPM/M), em Barueri.

No dia 16 de janeiro, a Corregedoria da PM prendeu outros 15 militares acusados de participação no crime. Eles foram afastados das funções no dia 22 de janeiro, incluindo o homem identificado como primeiro autor dos disparos que mataram Gritzbach, o cabo Dênis Antonio Martins. Entre os PMs acusados estão três tenentes, seis cabos e sete soldados.

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Tenente Fernando Genauro da Silva
PM da ativa que executou Gritzbach a mando do PCC é preso
O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto de SP ao lado da namorada, Maria Helena Paiva
Ruan Rodrigues foi preso na quarta-feira (22/1)
Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos
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Dênis Antônio, soldado da PM, ´pe apontado como um dos autores dos disparos contra delator PCC

Reprodução
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Tenente Fernando Genauro da Silva

Reprodução / Redes sociais
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PM da ativa que executou Gritzbach a mando do PCC é preso

Reprodução
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O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto de SP ao lado da namorada, Maria Helena Paiva

Reprodução/TV Record
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Ruan Rodrigues foi preso na quarta-feira (22/1)

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Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos

Reprodução/SBT
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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

Divulgação
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Antônio Vinícius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo

Câmera Record/Reprodução
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Fernando Genauro, tenente da PM, teria dirigido carro usado no crime

Reprodução
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Dênis Antônio e o tenente Fernando Genauro foram presos pela Corregedoria da PM

Reprodução
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Tarcísio de Freitas garantiu punição para PMs acusados de envolvimento com o PCC

Sergio Barzaghi/Governo de SP

Todos foram alvos da operação Prodotes, que teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados ao PCC. A investigação inicial, conduzida pela Corregedoria, evoluiu para um Inquérito Policial Militar instaurado em outubro de 2024.

As prisões temporárias, posteriormente convertidas em preventivas, foram determinadas pela 5ª Auditoria do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP). Além de Ruan Gonçalves e Dênis Martins, a relação de militares presos inclui os tenentes Fernando Genauro da Silva, Giovanni de Oliveira Garcia e Thiago Maschion Angelim da Silva, os cabos Julio Cesar Scalett Barbini, Leandro Ortiz, Leonardo Cherry de Souza, Romarks Cesar Ferreira de Lima e Wagner de Lima Compri Eicardi, e os soldados Jefferson Silva Marques de Sousa, Abraão Pereira Santana, Adolfo Oliveira Chagas, Alef de Oliveira Moura, Erick Brian Galioni, Talles Rodrigues Ribeiro e Samuel Tillvitz da Luz.

De acordo com as investigações, 14 PMs presos atuavam de forma irregular como seguranças de Gritzbach. Cinco deles — os cabos Leandro Ortiz e Romarks César, e os soldados Jefferson Silva Marques, Samuel Tillvitz e Adolfo Oliveira — estavam trabalhando para o empresário no dia do crime.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, usou suas redes sociais para comentar as prisões dos militares. “As polícias de São Paulo têm compromisso inegociável com a ética e a legalidade. Desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei”, afirmou Tarcísio.

Emboscada

Vinícius Gritzbach foi morto em novembro de 2024, com 29 tiros de fuzil, em uma emboscada no Aeroporto de Guarulhos. Ele chegava em São Paulo com a namorada, após uma viagem de férias ao Nordeste.

As investigações apontam que o crime foi uma retaliação à delação premiada feita pelo empresário, na qual ele revelou esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo policiais e integrantes do PCC. Os mandantes ainda não foram identificados.

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