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PM afasta cabo por matar mulher que defendia o próprio filho

Cabo da PM de São Paulo discutia com o filho da vítima quando ela tentou interferir; militar alegou que tiro foi acidental

atualizado 29/07/2024 10:32

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Policia Militar de São Paulo PMSP PM SP durante policimento na capital paulista - Metrópoles Igo Estrela/Metrópoles

A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) afastou do serviço o cabo Paulo Rocha Silva, de 41 anos, lotado no 47º Batalhão, em Campinas. Ele foi preso no dia 8 deste mês pela morte da faxineira Maria Helena dos Santos, de 55, durante discussão em Indaiatuba, no dia 4. A mulher foi atingida com um tiro no rosto quando defendia o filho, de 34, no decorrer de uma discussão com o militar.

Na delegacia de Indaiatuba, testemunhas afirmaram que o PM havia discutido horas antes com o filho da faxineira e com um amigo por terem “importunado a família dele”. À noite, Maria Helena passeava com o cachorro quando viu o filho ser abordado por um veículo.

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PM foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão por assédio contra auxiliar de limpeza
PM discutiu com filho de faxineira na rua, em Indaiatuba
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Maria Helena morreu com um tiro no rosto ao interferir em discussão entre PM e o filho

Reprodução
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PM foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão por assédio contra auxiliar de limpeza

Igo Estrela/Metrópoles
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PM discutiu com filho de faxineira na rua, em Indaiatuba

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A mulher se aproximou e tentou interferir. Paulo Rocha Silva sacou a arma e avisou que iria atirar. “Então atira”, disse Maria Helena, segundo as testemunhas, antes de ser baleada. O militar fugiu no carro, mas deixou um estojo de munição calibre .40 no local. As câmeras de segurança de uma creche também registraram o incidente.

À Polícia Civil Rocha disse que o disparo havia sido acidental. Ele alegou que não havia se apresentado antes porque não tinha conhecimento de que Maria Helena havia morrido. O cabo foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.

Em portaria da Diretoria de Pessoal do Comando Geral da PMSP, Paulo Rocha Silva foi “agregado” ao 47º BPM, ou seja, deixou de ocupar uma vaga na escala hierárquica e de exercer suas funções até regularização de sua situação funcional. O batalhão deverá acompanhar o processo contra o militar para manter a Diretoria de Pessoal informada sobre o caso. 

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