Nem toda farinha é calórica e faz mal à saúde. Há, até, aquelas que ajudam a emagrecer. Se você tem dúvidas de qual opção escolher, convidei o nutricionista Sidney Veloso para ajudar na missão.
Segundo ele, atualmente é possível encontrar diversos tipos e que podem para compor um plano alimentar voltado ao bem-estar. São muitas as alternativas com grande quantidade de compostos benéficos e que fazem bonito se comparadas à farinha branca.
Veja algumas opções e a a diferença entre elas:
Farinha de castanhas
Possui maior percentual de gorduras monoinsaturadas, além de serem boas fontes de selênio, zinco, potássio, magnésio, tocoferol, β-fitoesterol, vitaminas do complexo B, carotenoides e outros compostos. Seu efeito tem sido associado à diminuição dos níveis de LDL-c e melhora do perfil lipídico.
Farinha de linhaça
É rica em ácido graxo ômega 3, que atua como precursor de EPA e DHA, tendo ação anti-inflamatória, além de apresentar benefícios sobre a saúde cardiovascular e a cognição.
Farinha de coco
Tem bastante polifenóis, catequinas, flavonoides e taninos, compostos com ação anti-inflamatória e antioxidante, além de estimular a produção de ácidos graxos de cadeia curta e melhora no perfil lipídico.
Psyllium
O psyllium é rico em fibras solúveis, atuando na motilidade do TGI, saciedade e sendo uma ótima opção para aumentar a quantidade de fibras da dieta, principalmente de dietas com estratégia de redução de carboidratos e cetogênicas.
De acordo com Sidney, “o consumo desses alimentos em forma de farinhas funciona como ótima estratégia para preparações culinárias e pode auxiliar no seu plano alimentar, devido aos seus benefícios”.
“Encontramos diversas receitas nas quais podemos substituir a farinha convencional por alguma dessas. O segredo é experimentar e escolher a que mais agrada o seu paladar”, explica.
Aprenda a fazer boas escolhas, assim, você terá mais saúde e performance.
