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Saiba quem é ex-diretor da prefeitura de Goiânia foragido da Overclean

Itallo Moreira utilizava seu cargo para beneficiar empresas ligadas ao empresário Alex Parente, apontado como líder do esquema

atualizado 10/02/2025 9:22

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Reprodução

A Polícia Federal (PF) continua a busca por Ítallo Moreira de Almeida (foto em destaque), ex-diretor administrativo da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, acusado de envolvimento em um esquema de fraudes em contratos públicos e desvios de recursos. Ítallo foi alvo de mandado de prisão expedido no âmbito da Operação Overclean, deflagrada em 10 de dezembro de 2024. Entretanto, ele não foi localizado na primeira fase da operação e segue foragido.

Segundo a PF, Ítallo de Almeida, que anteriormente ocupou cargos comissionados na Secretaria de Educação do Estado do Tocantins, utilizou sua posição para beneficiar empresas ligadas ao empresário Alex Parente, apontado como líder da organização criminosa. Em troca, Ítallo teria recebido vantagens ilícitas através de “laranjas”, resultando na transferência de pelo menos R$ 172.590,00 para contas indicadas por ele.

Entre as provas coletadas, a PF identificou trocas de mensagens entre Ítallo e Alex Parente, em que eram repassadas informações bancárias para recebimento de valores. O ex-diretor apagava as mensagens logo após a confirmação do recebimento, dificultando a rastreabilidade das transações.

O pedido de prisão preventiva foi feito pela PF e ratificado pela Justiça, que manteve a ordem de prisão. A decisão de negar o habeas corpus foi reforçada pela desembargadora Danielle Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em 14 de janeiro deste ano. Em 28 de janeiro, a Procuradoria Regional da República (PRR) notificou o declínio do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Agora,  situação do ex-diretor será apreciada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, relator do caso.

Operação Overclean

A Operação Overclean investiga um esquema de corrupção que envolvia fraudes em licitações e superfaturamento de contratos públicos, movimentando cerca de R$ 1,4 bilhão. O esquema operava principalmente por meio de emendas parlamentares destinadas a obras públicas e prestação de serviços.

Os principais alvos da operação incluem os empresários Alex Rezende Parente e Fábio Rezende Parente, além de José Marcos Moura, conhecido como “rei do lixo” na Bahia. Eles são apontados como chefes da organização criminosa, utilizando empresas como Allpha Pavimentações e Serviços de Construção, Larclean Saúde Ambiental e Qualymulti Serviços para fraudar contratos públicos.

 

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