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Policiais se passam por fiscais e prendem golpistas durante concurso

Em uma operação cinematográfica, policiais disfarçados de fiscais surpreenderam 13 candidatos em flagrante

atualizado 18/03/2025 8:53

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Entre os itens apreendidos estavam minicelulares e relógios digitais escondidos de maneira estratégica nas roupas, calçados e até em partes íntimas dos candidatos PCPA/Divulgação

Um esquema milionário de fraude em concursos públicos foi desmantelado pela Polícia Civil nesse domingo (16/3), durante a aplicação de uma prova estadual em Belém e Castanhal, no Pará. Em uma operação cinematográfica, policiais disfarçados de fiscais surpreenderam 13 candidatos em flagrante, que foram presos e devem responder por tentativa de fraude e associação criminosa.

Os criminosos usavam um esquema sofisticado. Professores especialistas se inscreviam no concurso, resolviam as provas e, em seguida, transmitiam as respostas para os candidatos que pagavam pelo gabarito. As investigações apontam que os valores cobrados chegavam a R$ 10 mil por candidato.

A quadrilha operava a partir de Abaetetuba, cidade no nordeste do estado, e já havia tentado fraudar outros concursos públicos no Pará.

A ação foi coordenada no âmbito da Operação Gabarito Final, com policiais infiltrados entre os fiscais do concurso. No momento em que os candidatos iam ao banheiro, os agentes abordavam e verificavam os equipamentos escondidos.

Entre os itens apreendidos estavam minicelulares e relógios digitais escondidos de maneira estratégica nas roupas, calçados e até em partes íntimas dos candidatos.

As abordagens foram feitas sem interromper a aplicação do exame e sem constrangimento aos demais participantes. Os presos foram levados para a Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE).

Tecnologia avançada

Os criminosos utilizavam equipamentos difíceis de serem detectados pelos sistemas de segurança. Durante a operação, foram apreendidos minicelulares, celulares pessoais e relógios digitais que serviam como meio de comunicação para repassar as respostas.

A operação contou com equipes da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, do Núcleo de Apoio à Investigação de Abaetetuba, da Delegacia de Homicídios de Abaetetuba e da Diretoria de Polícia Especializada (DPE).

 

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