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Após vídeo chocante, pai de santo confessa agressão a jovem

Para a polícia, o pai de santo nega qualquer envolvimento com os crimes que a Mãe Hayra possa ter cometido. Vídeo contradiz depoimento

atualizado 20/03/2025 13:23

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Homem segura um cabo de vassoura após bater em homem que está no chão Reprodução

O caso envolvendo atos de tortura e abusos em terreiros ganhou repercussão após a coluna publicar um vídeo, o qual a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga, mostrando Alex Silva, 23 anos, pai de santo e auxiliar da líder espiritual Hayra Vitória Pereira Nunes, conhecida como Mãe Hayra, agredindo violentamente um jovem a pauladas, que aparece caído ao chão. O local está repleto de sangue.

A suspeita é que os dois líderes espirituais teriam transformado o terreiro, originalmente destinado a ritos e atendimentos religiosos, em um cenário de violência. A gravação enviada à reportagem e à polícia veio à tona após a prisão da líder espiritual.

Diante da situação, Alex Silva se pronunciou por meio de nota. Ele afirma que sua reação foi motivada por uma suposta provocação do rapaz.

O pai de santo alega que o homem ficou agressivo por estar com ciúmes da esposa. Para se defender, Alex confessa que pegou um cabo de vassoura e um rodo de plástico e atacou a vítima. Confira o vídeo.

Entenda o caso

  • Durante as investigações que resultaram na prisão de Hayra, em 6 de março de 2025, uma jovem que teria sido mantida no terreiro relatou que Alex Silva ordenou a uma menina que queimasse suas mãos e sua língua como forma de punição. Segundo os depoimentos, essa prática era comum dentro do terreiro, usado como método de controle e submissão das vítimas.
  • Nos relatos das vítimas, há informações de que ela mantinha um ambiente de medo e controle, em que os que ousavam desobedecê-la sofriam castigos físicos e psicológicos.
  • Os jovens em situação de vulnerabilidade procuravam a mãe de santo buscando acolhimento no terreiro. Hayra fazia promessas de emprego para eles.
  • As apurações da Polícia Civil indicam que Hayra não apenas explorava os que trabalhavam para ela, mas passava a controlar a vida deles, além de submetê-los a violência física e psicológica.
  • A Polícia Civil segue buscando esclarecer o envolvimento dos líderes espirituais nas agressões e outros crimes atribuídos ao grupo. Se condenada, a mãe de santo pode responder por redução à condição análoga à escravidão, cárcere privado, lesão corporal e maus-tratos.
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Delegado William Ricardo
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BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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