Assim que a coluna LeoDias começou a apurar a história do influencer Lucas Castellani, apontado pela imprensa nacional e estrangeira como um jovem bem sucedido, herdeiro de uma família com “negócios da área de tecnologia e vinícolas na Toscana”, uma engrenagem parece ter se movimentado no círculo familiar do rapaz. Não a família idealizada e riquíssima, claro. Em Belo Horizonte, a família de Lucas Batista de Oliveira se assustou com a possível repercussão e tentou desmentir a notícia sobre a origem humilde dele.
Thaís, meia-irmã de Lucas, chegou a pedir que enviássemos uma foto de Castellani para, em seguida, negar qualquer vínculo com o jovem famoso: “Nós não estamos falando do mesmo Lucas. Esse não é o meu irmão”. Mas esqueceu que, na conversa telefônica com a equipe, ela foi a primeira a fazer a associação entre o nome de batismo do irmão e o pseudônimo que ele parece ter escolhido para dividir com mundo a narrativa fantástica do jovem herdeiro.
Em Belo Horizonte, fontes próximas à família de Lucas afirmam que o clima é de apreensão. “Ele tocou o terror na irmã dele e ela ficou com medo! Ela ficou com medo de prejudicar ele e de expor a mãe”, diz um dos relatos enviados à nossa equipe. “Até sequestro e morte ele disse a ela (a irmã) que poderia acontecer”.
Entenda a história
A coluna LeoDias revelou nesta quarta-feira (06/10) que, ao contrário do que foi publicado em reportagens de grandes veículos do Brasil e do exterior, Lucas Batista de Oliveira, conhecido na web como Lucas Castellani, vem de uma família muito humilde e passou longe de ser filho de milionários. A mãe dele mora numa casa simples, em Belo Horizonte, e esteve desempregada por um bom tempo durante a pandemia. Atualmente, ela trabalha como cuidadora de um idoso e leva um estilo de vida que em nada se assemelha à história de luxo e ostentação contada pelo filho nas redes sociais.
Nas entrevistas, Lucas gosta de exaltar a própria trajetória e alimenta a imagem do jovem e bem-sucedido empreendedor de 22 anos. Em um perfil publicado por O Globo, no começo do mês (1º/10), o mineiro foi apresentado como alguém que nasceu em berço de ouro. Uma história que a irmã mais velha, Thaís, afirma desconhecer: “De família rica ele não veio, porque a gente nunca foi rico! A gente não tem muito contato! Ele só entra em contato com a gente quando ele precisa de alguma coisa ou quando a minha mãe pede alguma coisa, pra mandar um dinheiro pra ela. Às vezes ele manda, né?”, revela.
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