Com Rebeca Oliveira, Júlia Marques, Pedro Ângelo, Igor Teixeira e Hebert Madeira

Projeto Feito na Serra Gaúcha dá destaque a nomes da região

A iniciativa, encabeçada pelo estilista Walter Rodrigues, visa inserir os talentos gaúchos na rota da moda nacional

atualizado 09/12/2021 10:09

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Mulheres de casaco na serra Feito Na Serra Gaúcha/Divulgação

O que vem à sua cabeça quando lê “moda gaúcha”? Redefinir – ou definir – essa imagem é a missão do projeto Feito na Serra Gaúcha. A iniciativa é comandada por Walter Rodrigues, estilista que fez sucesso nos anos 1990, e que adotou a região como casa.

Vem saber mais!

Giphy/Feito Na Serra Gaúcha/Divulgação

O projeto

Além de Walter, encabeçam o projeto a estudiosa de moda e cultura Bernardete Venzon, e a pesquisadora de comportamento e consumo Tatiane Alves. O trio realizará mentorias individuais para auxiliar no desenvolvimento de processos criativos que comuniquem identidade de marca e na incorporação de tendências do mercado.

Cada um dos mentores trouxe sua expertise para o projeto. O processo começa com Bernadete Venzon ajudando no desenvolvimento da identidade da marca. Em seguida, Walter Rodrigues trabalha com a criação dos produtos, sempre trazendo a ideia da originalidade e da sustentabilidade. Por fim, Tatiane Alves estrutura a comunicação das coleções.

Sobre o diferencial da moda gaúcha, Walter Rodrigues destacou as características do fazer tradicional. À coluna ele afirma que esses saberes “perpassam para a moda, tornando-a uma ótima opção de qualidade e design em um mercado interno invadido por cópias e produtos baratos sem qualidade”.

Duas mulheres e homem brancos
Tatiane Alves, Beth Venzon e Walter Rodrigues, da esquerda para direita

 

Homem branco
O estilista Walter Rodrigues reforçou à coluna que a sustentabilidade, um dos pilares do projeto, “está muito bem projetada e isso é uma referência importante para os novos mercados que iremos conquistar”

 

Bolsa com alça estampada
O projeto apresenta a diversidade das marcas locais, como a B.Bag, que cria acessórios com couros exóticos como o Phyton e Pirarucu, sem deixar de lado a preocupação ambiental
As marcas

Neste primeiro momento, 13 nomes, entre ateliês, indústrias de confecções, calçados e design, compõem o projeto. São eles: Ligia Gazzola, Gritaria do Amor, Malharia Zanatta, Âme Atelier, Rachi Vanin, Lis Faria Atelier, B. Bag, Madelustre, Theodora Tricot, Carla Carlin, Fernanda Filippis, Moni e Atelier Juliana Lazzari.

A variedade de marcas reforça a potência criativa da Região Sul do país. “Temos marcas artesanais, marcas reconhecidas no mercado de moda masculina e também no feminino. E mais, buscamos fazer um mix de produtos – inserindo acessórios e também objetos de design como luminárias e vasos em vidro”, explica Walter Rodrigues à coluna.

Mulher branca com vestido preto
A Âme Atelier é uma marca que cria peças atemporais e não segue o calendário de lançamento de coleções

 

A Carla Carlin, criada em 1989, tem a sustentabilidade em sua essência e produz todas as peças com mão de obra local

 

Mulheres de casaco na natureza
O projeto fez um editorial em meio às paisagens bucólicas da Serra Gaúcha para apresentar as marcas. Na foto, casaco Moni, kimono Ligia Gazzola e bolsa B.Bag

 

Mulher negra com joias
Além da moda, o projeto traz nomes como a joalheria Fernanda Filippis, que cria peças autorais de forma intuitiva

 

Mulheres de camiseta
A Gritaria do Amor é uma marca de camisetas estampadas com ilustrações cheias de propósito

 

Mulher com casaco na natureza
Estampas autorais e peças numeradas e assinadas é a premissa da Ligia Gazzola, uma das marcas do projeto

 

A Moni cria peças atemporais e tem como destaque a linha Naturale, que usa matéria-prima naturalmente colorida proveniente de ovelhas

 

A Rachi Vanin se destaca pela criação de tricôs modernos e inusitados que brincam com as texturas de fio de algodão, seda, lã, camurças e penduricalhos
Selo Feito na Serra Gaúcha

Com apoio de associações como o Sebrae do Rio Grande do Sul, Polo de Moda e Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado do Nordeste Gaúcho (Sindivest), o projeto criou o Selo Feito na Serra Gaúcha para identificar as empresas que compõem a iniciativa.

Entre maio e dezembro deste ano, as marcas receberam a consultoria e os workshops. Agora, podem usar o selo oficial, fechando a “primeira turma” da iniciativa. Para o futuro, o Feito na Serra Gaúcha pretende abrir outras edições, permitindo a renovação dos participantes.

As labels iniciais do projeto também contaram com um showroom, no mês de novembro, na Loja Magnabosco, em Caxias do Sul. A ação tinha como objetivo apresentar as marcas à imprensa e aos consumidores, garantindo também a sustentabilidade financeira.

Colaborou Carina Benedetti

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