Com uma curadoria especial e diversificada, o e-commerce Adaptista nasceu para oferecer roupas, acessórios e outros produtos para pessoas com deficiência. O objetivo da empresa é contribuir para que o mundo da moda se torne acessível a todos. A plataforma se descreve como “a Farfetch do design inclusivo”.
Vem conhecer!
A multimarcas on-line foi idealizada por Maria O’Sullivan-Abeyratne, em 2019, quando ela procurava o vestido de noiva ideal, mas não conseguia encontrar devido à falta de opções no mercado para pessoas com mobilidade limitada. “O que deveria ter sido uma experiência alegre logo se tornou problemático para dizer o mínimo. Vestidos confortáveis e de fechamento fácil eram poucos e distantes entre si”, conta no site da empresa.
“Determinada a evitar que isso acontecesse com outras pessoas em situação semelhante, Maria voltou a estudar design de moda, corte de moldes e tecnologia de vestuário e logo percebeu que poucos grandes designs acessíveis não eram suficientes. Assim nasceu o Adaptista”, completa.
A curadoria é pensada a partir de um viés inclusivo, mas sem deixar de lado o toque fashionista. A principal ideia é mostrar que pessoas com deficiência podem ser estilosas, com acesso a roupas que sejam bonitas, interessantes e de acordo com as tendências.
No site, há produtos para todos os gêneros, do público infantil ao adulto. As peças são descoladas, com direito a tons vibrantes e texturas variadas, com direito a plumas e animal print. Além de itens de moda, o repertório engloba produtos para casa e também cosméticos.
Atualmente, pouco mais de 10 marcas estão na plataforma, mas O’Sullivan-Abeyratne tem uma lista com cerca de 5 mil grifes com potencial para venda. “As marcas precisam contratar criativos com deficiência, para que possam ganhar exposição e experiência”, enfatizou a CEO do Adaptista à Vogue Business.
A Adaptista pretende, inclusive, lançar um diretório para especializar pessoas com deficiência que possam atuar como profissionais e mentes criativas na moda. “Temos uma bela visão do futuro, onde nossa plataforma não será mais necessária porque todos os produtos, todos os destinos de compras, o mundo inteiro, finalmente estarão acessíveis”, conclui a empresa.
Colaborou Rebeca Ligabue
