O atual secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Paes da Andrade, voltou a ser cotado para ser indicado pelo governo para o comando da Petrobras.
O principal cabo eleitoral da indicação é o ministro Paulo Guedes, que, na semana passada, já conseguiu emplacar outro auxiliar, Adolfo Sachsida, como novo ministro de Minas e Energia, a quem a estatal está vinculada.
Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Petrobras em razão do aumento de preço dos combustíveis. O último deles foi o reajuste de 8,87% no diesel, na semana passada.
No domingo (15/5), ao ser indagado se o atual presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho, continuará no cargo, Bolsonaro desconversou: “Pergunta pro Sachsida“.
“Ele é o ministro das Minas e Energia. (A) todos os meus ministros, eu dou carta branca para fazer valer aquilo que eles acham melhor para o seu ministério para melhor atender a população”, disse o presidente da República.
Tempo para troca
A menos que Coelho, que está há um mês à frente do comando da Petrobras, peça para deixar o cargo, uma nova mudança no comando da Petrobras levaria cerca de dois meses e meio.
Esse seria o tempo para a União, que é a acionista majoritária da estatal, convocar uma assembleia-geral extraordinária dos acionistas para avaliar o novo nome a ser indicado pelo governo.
