O presidente Lula convocou até mesmo ministros que estão de férias para o ato que o Palácio do Planalto realizará na quarta-feira (8/1), em memória aos dois anos dos atos golpistas de 2023, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília foram invadidas e depredadas por radicais.
A coluna apurou, no entanto, que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, não deve comparecer ao evento. O chefe da pasta, que está de férias até o dia 20 de janeiro, encontra-se em viagem ao exterior.
Como a coluna mostrou, o presidente sinalizou aos ministros durante o almoço de confraternização, no dia 20 de dezembro, que pretendia realizar o evento. O chefe do Planalto pediu que seus auxiliares estivessem em Brasília para o ato.
Por isso, ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulher), Simone Tebet (Planejamento) e Nísia Trindade (Saúde) devem interromper suas férias para estarem na capital federal.
Como o Metrópoles destacou, pelo menos 18 ministros de Lula tiraram férias entre o final de dezembro de 2024 e janeiro de 2025.
De todos, Carlos Lupi é o que ficará mais tempo fora: de 20 de dezembro de 2024 a 20 de janeiro de 2025, totalizando 32 dias.
A coluna apurou ainda que o marqueteiro do presidente, o publicitário Sidônio Palmeira, cotado para assumir a Secretaria de Comunicação Social, pode comparecer à cerimônia.
Sidônio, que está em Brasília nesta semana, participou do almoço de fim de ano dos ministros.
Ato de Lula
Como o Metrópoles mostrou, Lula deve participar da entrega de obras de arte que foram depredadas durante o protesto golpista. A cerimônia contará com a presença de diversas autoridades, desde representantes dos Três Poderes até governadores.
Entre as obras que serão entregues, está o relógio trazido ao Brasil por Dom João VI, feito pelo francês Balthazar Martinot. A peça de casco de tartaruga e bronze não é mais fabricada há dezenas de anos e foi enviada para a Suíça para ser restaurada.
Lula também receberá a pintura As mulatas, de Di Cavalcanti, peça de destaque do Salão Nobre do Palácio do Planalto, com valor estimado em R$ 8 milhões. A obra foi danificada durante os ataques de 8 de janeiro.
Para finalizar o ato, o petista deverá descer a rampa do Planalto acompanhado de autoridades para um “Abraço da Democracia” na Praça dos Três Poderes, onde se encontrará com o público geral.
