O presidente Lula reclamou com auxiliares, em dezembro, por ter esperado quatro horas pelo avião presidencial no dia em que precisou viajar de Brasília a São Paulo para realizar uma cirurgia de emergência na cabeça.
O episódio ocorreu no dia 9 de dezembro, quando o petista sentiu fortes dores de cabeça ainda no Palácio do Planalto e, após exames, foi levado à capital paulista para retirada de um hematoma.
Segundo fontes do alto comando da Aeronáutica ouvidas pela coluna, o avião presidencial estava no Rio de Janeiro quando a equipe de Lula solicitou a viagem de emergência, em 9 de dezembro.
A aeronave estava sendo usada por pilotos da Força Aérea Brasilia (FAB) para testes de pouso e decolagem no aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense, conforme exigido pela legislação vigente.
Fontes da Aeronáutica informaram à coluna que havia outros aviões oficiais da FAB disponíveis da Base Aérea de Brasília. Lula, porém, foi orientado a só viajar na aeronave presidencial, por ela ser mais equipada.
