Integrantes do Palácio do Planalto atribuem a um conjunto de fatores o aumento da reprovação do presidente Lula revelada pela pesquisa Datafolha realizada na terça-feira (12/9) e na quarta-feira (13/9).
Segundo o levantamento, divulgado na quinta-feira (14/9), aqueles que consideram o petista ruim ou péssimo foi de 27% em junho para 31% agora —variação acima da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos.
Para auxiliares de Lula ouvidos pela coluna sob reserva, o resultado do Datafolha reflete uma “semana de desgastes” na imagem do presidente motivado pelos seguintes fatores:
- Viagens internacionais encavaladas — do final de agosto para cá, Lula terá visitado África do Sul, Índia, Cuba e Estados Unidos;
- Declaração de que o voto de ministros do STF deveriam ser sigilosos;
- “Fake news” sobre a ajuda federal às vítimas do ciclone no Rio Grande do Sul;
- A polêmica sobre o estudo para a troca do avião presidencial;
- Nomeação do deputado bolsonarista André Fufuca (PP-MA), que apoiou Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, como novo ministro do Esporte no lugar de Ana Moser.
