Com a ex-deputada Rosane Félix (MDB-RJ) resistindo a indicação como vice de Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Rio de Janeiro, lideranças do PL dizem que irão aguardar uma resposta do TSE para bater o martelo.
Isso porque uma das prioridades do PL na escolha do vice da chapa à prefeitura da capital fluminense é cumprir a cota feminina de 30% do fundo eleitoral na candidatura de Ramagem.
Como mostrou a coluna, o partido fez uma consulta ao TSE para saber se cumprirá as regras para uso do fundo em candidaturas femininas tendo uma vice-prefeita mulher de outro partido.
Caso a resposta seja positiva, é possível ainda procurar um nome de siglas aliadas, como o MDB e Republicanos. Mas o apoio destas legendas a Ramagem não passa pela indicação de um nome para vice-prefeita.
O nome de Félix, por exemplo, foi aceito pelo PL do Rio pela proximidade da ex-deputada com lideranças do partido no estado, como o senador e líder da legenda no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ).
Acordo por vice
Na última segunda-feira (22/7), o PL acertou com o MDB que aceita o nome de Rosane Félix como vice de Ramagem. Entretanto, mandatários do PL afirmaram à coluna que o acordo é pela ex-deputada apenas.
Caso ela não aceite a indicação, novas conversas deverão acontecer. O PL ainda pode optar por uma chapa pura. Nesse cenário, o nome mais cotados é da deputada estadual de primeiro mandato Índia Armelau (PL).