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PL apelará a desempenho de Doria para convencer Bolsonaro a se filiar

Dirigentes argumentarão ao presidente não haver motivos para se preocupar com a aliança da sigla com o grupo de Doria em São Paulo, em 2022

atualizado 16/11/2021 14:42

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Fábio Vieira/Metrópoles

Dirigentes do PL já têm na ponta da língua os argumentos que usarão para tentar resolver as divergências que emperraram, nos últimos dias, a filiação de Jair Bolsonaro ao partido.

A estratégia principal será tentar mostrar ao presidente da República que não haveria razão para ele se preocupar com a aliança da legenda com o grupo do governador João Doria (PSDB) em São Paulo, em 2022.

A conta de aliados do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, é de que o atual governador paulista sequer chegará ao segundo turno da disputa para o Palácio do Planalto.

E que o candidato de Doria ao Palácio dos Bandeirantes, Rodrigo Garcia (PSDB), enfrentará o ex-prefeito petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição para o governo paulista.

Na avaliação do grupo de Valdemar, com Haddad defendendo Lula, restaria a Garcia apoiar Bolsonaro ou, no máximo, optar pela neutralidade em um eventual segundo turno no maior colégio eleitoral do país.

Valdemar convoca reunião para discutir filiação de Bolsonaro ao PL

Para dirigentes do PL, esse cenário mostra que não haveria motivos para cancelar o casamento de Bolsonaro com o partido por causa do provável apoio da sigla ao atual vice-governador de Doria.

No fim de semana, Bolsonaro apontou o acordo entre PL e PSDB em São Paulo como principal entrave para sua filiação e citou que sua preferência seria ter o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, como candidato.

Tarcísio quer?

Outro argumento que aliados de Valdemar usarão para convencer o presidente da República seria a falta de vontade de Tarcísio de entrar na “briga de foice” que será a disputa pelo Executivo paulista.

Dirigentes do PL “duvidam” que o ministro da Infraestrutura vá abrir mão de uma vitória considerada pela sigla como “quase certa” na disputa ao Senado por Goiás, em 2022.

O próprio Tarcísio já deu entrevistas ressaltando que há essa possibilidade. Na semana passada, a cúpula do PL dava como certo o acordo para o ministro concorrer a vaga de senador goiano.

PL de Valdemar quer “casamento aberto”, mas Bolsonaro resiste

Além de uma disputa teoricamente mais tranquila, a eleição ao Senado ainda permitiria que Tarcísio pudesse retornar ao Ministério da Infraestrutura, caso Bolsonaro já reeleito.

Menos problemático

Aliados de Valdemar citam ainda um terceiro argumento para convencer Bolsonaro: não há partido grande sem problemas, mas, dentre as possíveis opção de Bolsonaro, o PL seria, hoje, o menos problemático.

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