A ausência da deputada Rosângela Moro (União-SP) na votação da Câmara que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão virou piada na bancada petista após o fim da sessão do plenário.
Deputados da sigla ironizavam que ela “virou garantista” ao não votar contra Brazão. O marido da deputada, o senador Sergio Moro (União-PR), ganhou fama de “punitivista” ao ser o juiz da Operação Lava Jato.
Rosângela foi um dos 78 parlamentares que não estiveram no plenário da Câmara na quarta-feira (10/4) durante a sessão que chancelou decisão do ministro Alexandre de Moraes de prender Brazão.
Rosângela Moro esteve na Câmara
A parlamentar, entretanto, esteve na Câmara ao longo do dia. Ele participou, por exemplo, da sessão da Comissão de Saúde que interpelou a ministra Nísia Trindade.
O União, partido da deputada, liberou a bancada para a votação junto do resto do bloco parlamentar que compõe com outras legendas. O líder do partido, Elmar Nascimento (BA), articulou ao longo do dia pela soltura de Brazão.
No fim, a Câmara manteve a prisão de Brazão, suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, pelo placar de 277 votos favoráveis, 129 votos contrários e 28 abstenções.
