Embora tenha acendido o alerta entre alguns aliados do presidente Jair Bolsonaro, a possível chapa Lula–Alckmin nas eleições presidenciais de 2022 é vista por uma ala do Palácio do Planalto como estrategicamente ruim para o ex-presidente do PT, que tenta voltar ao poder.
A avaliação dessa ala palaciana é a de que a chapa será uma “soma de rejeições”. Auxiliares de Bolsonaro lembram que o ex-governador paulista é uma figura conhecida e, por isso, trará para a chapa com o petista a rejeição que parte do eleitorado tanto de direita quanto de esquerda tem a ele.
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022
Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria
Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Para essa ala do Planalto, embora Lula esteja “usando” Alckmin para se tornar “mais palatável” perante setores da elite, a situação é diferente das eleições de 2002, quando o petista escolheu o empresário mineiro José Alencar como seu candidato a vice-presidente.
“O José Alencar cumpria o papel de acalmar as elites econômicas e o mercado, mas não trazia nenhuma rejeição real para chapa como o Alckmin. Era uma figura desconhecida do grande público”, compara um auxiliar do atual presidente da República ouvido pela coluna.
Outros integrantes do Planalto acrescentam que a aliança entre Lula e Alckmin pode provocar rejeição em parte do eleitorado que não gosta da percepção de que adversários políticos que se enfrentaram em pleitos anteriores se unirão agora apenas por conveniência.
Auxiliares de Bolsonaro avaliam ainda que Alckmin não teria o potencial de transferência de votos para Lula em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, como pesquisas contratadas pelo PSB têm revelado. O argumento é de que a força de Alckmin no estado decorre mais do sentimento anti-PT do que dele próprio.
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