Apesar de toda a bancada petista ter votado a favor do regime de urgência na quarta-feira (17/5), a ala de rebeldes do PT contrária ao arcabouço fiscal já pensa em estratégias para tentar alterar o texto na votação do mérito.
Segundo deputados rebeldes do PT, a oposição, comandada pelo PL, pode dar uma “mãozinha” para os petistas que desejam retirar parte dos gatilhos previstos no projeto, caso a regra fiscal seja descumprida.
Hoje, há um acordo entre partidos para que não seja apresentado nenhum destaque ao texto do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do projeto. Entretanto, há expectativa de que deputados bolsonaristas apresentem.
Caso o acordo quebrado pelo PL, petistas falam que estariam liberados para pedir votação em separado do trecho que trata dos gatilhos e que causou um racha na bancada da legenda na Câmara dos Deputados.
Como mostrou a coluna, ao menos 10 deputados do PT estariam contrariados com o acordo feito entre o governo e lideranças da Câmara.
Na visão deles, Lula caiu em uma “armadilha” do Centrão e, se o projeto for aprovado, não conseguirá cumprir promessas de campanha em razão de gatilhos como o que impede a contração de novos funcionários públicos.
