Em uma estratégia para tentar arrefecer a pressão por cargos, Lula resolveu se antecipar e abrir o jogo para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre os nomes que está pensando para seu futuro ministério.
Nas últimas reuniões que teve com o deputado, o presidente da República eleito citou alguns nomes que já definiu e outros que ainda está pensando em escolher para serem ministros de seu governo.
Segundo relatos feitos à coluna, Lula contou a Lira, por exemplo, que a socióloga Nísia Trindade, atual presidente da Fiocruz, é seu nome preferido hoje para ser comandar o Ministério da Saúde.
O presidente eleito teria comentado com que também cogitou nomear o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) para a pasta. A tendência, porém, é que Padilha vá para o ministério da articulação política.
O Ministério da Saúde é alvo de aliados de Lira, que também quer emplacar o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), em alguma pasta, como os ministérios de Minas e Energia ou Integração Nacional.
Como noticiou a coluna, o presidente da Câmara e seus aliados do Centrão cobram sinalizações de espaço no futuro governo, em troca de destravar a votação da PEC da Transição.
