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Exclusivo: GSI começa preparativos para atuar na posse de Lula e irrita PF

GSI enviou ofícios informando detalhes do esquema para segurança de Lula durante os atos da posse na catedral, no Congresso e no Planalto

atualizado 07/12/2022 16:38

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O presidente eleito Lula chega no CCBB, espaço da equipe de transição em Brasília, acompanhado de aliados e seguranças - Metrópoles Igo Estrela/Metrópoles

Mesmo com a resistência da Polícia Federal, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) começou a se preparar para atuar na segurança de Lula durante a posse do presidente eleito, em 1º de janeiro de 2023.

Na sexta-feira (2/12), a pasta enviou três ofícios internos detalhando esquema de segurança para os atos da posse de Lula na Catedral Metropolitana de Brasília, no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto.

Os ofícios, ao quais a coluna teve acesso, são assinados pelo coordenador-geral da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI, o coronel do Exército Ivan Dias Fernandes Júnior.

Nos documentos, o militar pede a indicação dos servidores que integrarão o “escalão avançado”, como é chamado o grupo que chega antes ao local de um evento que terá a presença do presidente da República.

Também consta na mensagem como deverá ser a logística para o apoio em transporte terrestre, os nomes dos coordenadores da operação e o traje a ser adotado em cada um dos eventos.

Desconfiança

Os ofícios causaram estranheza entre integrantes da PF que cuidam da segurança de Lula. Eles argumentam que a corporação será a responsável pela segurança do presidente eleito até a posse e que o GSI só assumirá após o evento.

No entorno de Lula, o GSI tem sido visto com desconfiança. Atualmente, a pasta é comandada pelo general da reserva Augusto Heleno, que costuma fazer críticas ácidas ao presidente eleito.

Com esse clima, a equipe de transição já estuda até mesmo tirar a segurança presidencial e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) da alçada do Gabinete de Segurança Institucional.

A ideia em avaliação seria transferir a segurança presidencial para a PF e a Abin, para a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), cujo nome mais cotado para comandá-la é o do ex-chanceler Celso Amorim.

Outro lado

Procurado oficialmente, o GSI afirmou que os ofícios “foram vazados indevidamente” e que “não se manifesta sobre detalhes e protocolos referentes à segurança presidencial”.

Sob reserva, militares da pasta afirmaram que, apesar da resistência da PF, a legislação atual ainda prevê que o GSI passe a atuar na segurança do presidente a partir de 1º de janeiro de 2023, incluindo a posse.

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