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Governador do Rio ataca ministro e diz que governo Lula rompeu com ele

Em entrevista ao Metrópoles, governador do Rio reclamou por não ter sido convidado por Lula para o G20 e criticou chanceler Mauro Vieira

atualizado 12/03/2025 17:29

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Metrópoles entrevista o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro Metrópoles VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou nesta quarta-feira (12/3), em entrevista ao Metrópoles, que o governo Lula “rompeu institucionalmente” com ele após ignorá-lo durante a cúpula do G20, em novembro, na capital flumiense.

Para Castro, o governo Lula foi “indelicado” e “faltou com a educação” ao não convidar o governador para as atividades do G20, mesmo após ter pedido apoio institucional e financeiro do governo do Rio de Janeiro para os eventos da cúpula.

“Quem cometeu uma indelicadeza ímpar, até um rompimento institucional, foi o governo federal, quando não convidou o governador do estado para ir no G20, mesmo pedindo ajuda de R$ 40 milhões para o G20 Social, mesmo tendo pedido ajuda na segurança pública. Quem cometeu uma indelicadeza, uma falta de educação e um rompimento institucional foi o governo federal para com o governo de estado do Rio, não entendendo que o G20 era um lugar institucional.  Você pede ajuda e depois não convida?”, afirmou Castro.
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), em entrevista ao Metrópoles
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O governador aproveitou a fala para criticar o atual ministro das Relações Exteriores do governo Lula, Mauro Vieira. “Acho que, além de tudo,  foi uma falta de educação do chanceler, que é fraquíssimo, e a gente entende por que isso”, disse o governador na entrevista.

Apesar das críticas, Castro disse que respeita a institucionalidade e que isso o obriga a dialogar com Lula. “O papel de situação e oposição é do Congresso. Prefeito não deve fazer oposição a governador, governador não deve fazer oposição a presidente”, afirmou.

Cláudio Castro afirmou ainda que está aberto para “tudo” que o presidente Lula quiser levar para o Rio de Janeiro. “A gente nunca deixou de garantir nada. Até o contrário”, afirmou o atual chefe do Palácio Guanaba, sede do governo fluminense.

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