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Fux ameaça plano de Moraes em julgamento de Bolsonaro

Ministro Luiz Fux abriu divergências em relação ao colega Alexandre de Moraes em julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no STF

atualizado 26/03/2025 7:33

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Ministro Luiz Fux em julgamento da Pet 12.100 Foto: Antonio Augusto/STF Antonio Augusto/STF

O ministro do STF Luiz Fux demonstrou, na terça-feira (25/3), ser uma possível ameaça a um dos planos de Alexandre de Moraes para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito do golpe.

Relator do caso no Supremo, Moraes fez de tudo para que o inquérito fosse julgado na Primeira Turma, e não no plenário da Corte, em busca da unanimidade nas decisões do STF contra Jair Bolsonaro.

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Ministro Luiz Fux em julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no inquérito do golpe
Ministro Alexandre de Moraes em julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no inquérito do golpe
Bolsonaro no julgamento na segunda
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Primeira Turma do STF julga denúncia sobre o núcleo 1 do inquérito do golpe

Antonio Augusto/STF
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Ministro Luiz Fux em julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no inquérito do golpe

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Ministro Alexandre de Moraes em julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no inquérito do golpe

Rosinei Coutinho/STF
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Bolsonaro no julgamento na segunda

Rosinei Coutinho/STF
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Rosinei Coutinho/STF

Um dos cinco integrantes da Primeira Turma, Fux, porém, abriu divergência em relação a Moraes e aos demais colegas logo na análise de questões preliminares levantadas pelas defesas, na terça (25/3).

Ele defendeu que a competência para julgar Bolsonaro e outros acusados sem prerrogativa de foro não deveria ser do STF e votou para que o caso fosse julgado no plenário.

Fux também foi na linha oposta a de Moraes ao demonstrar ter ressalvas em relação à delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A colaboração é uma das principais provas da denúncia.

“Estamos num momento que é preambular. Pelo que aqui se observou, esse colaborador certamente vai ser ouvido em juízo (…). Este não é o momento próprio, mas vejo com muita reserva nove delações de um mesmo colaborador, cada hora apresentando uma novidade”, disse Fux. E acrescentou: “Me reservo ao direito de avaliar no momento próprio a legalidade dessa delação, mas acompanho no sentido de que não é o momento de declarar a nulidade”.

Posições de Fux animam Bolsonaro

As posições de Fux animaram a defesa e aliados de Bolsonaro. Na avaliação de advogados do ex-presidente, pela lógica exposta, o ministro deveria se posicionar contra o recebimento da denúncia.

O eventual voto de Fux favorável a Bolsonaro, porém, não mudará o destino do julgamento. Aliados do ex-presidente já admitem que, com ou sem Fux, a denúncia será aceita pela Primeira Turma do Supremo.

O julgamento no colegiado começou na terça-feira, mas os ministros ainda não expuseram seus votos sobre o mérito da denúncia em si. Os votos serão apresentados somente nesta quarta-feira (26/3).

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