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Deputado fala em “impeachment” de Lula por revogar regra do Pix

Deputado Luiz Carlos Hauly defende monitoramento do Pix e fala que Lula estará "prevaricando" e pode sofrer impeachment ao revogar regras

atualizado 15/01/2025 19:16

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Enquanto bolsonaristas comemoram e petistas tentam justificar a postura do governo Lula ao revogar as novas regras para o Pix, o deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) fala em “impeachment” devido à decisão.

Segundo Hauly, revogar o decreto que aprimora o monitoramento do Pix pode ser entendido como “prevaricação” por parte de Lula, o que configuraria crime de responsabilidade do presidente da República.

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É a primeira vez que a desaprovação do 3º governo Lula supera, numericamente, sua aprovação
Governo decidiu revogar novas regras de monitoramento do Pix
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Deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR)

ASCOM/Deputado Luiz Carlos Hauly
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É a primeira vez que a desaprovação do 3º governo Lula supera, numericamente, sua aprovação

Reprodução
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Governo decidiu revogar novas regras de monitoramento do Pix

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
“O que está sendo feito é um aperfeiçoamento, utilizando a fiscalização eletrônica. Muito cuidado com essa medida, que pode ensejar o impeachment de seu mandato. Esse ato de covardia, se for praticado, será o pior ato de sua vida política”, disse Hauly em vídeo divulgado em suas redes sociais.

Nesta quarta-feira (15/1), após a repercussão negativa, com direito a um vídeo do deputado Nikolas Ferreira que já superou 100 milhões de visualizações, o governo decidiu revogar as mudanças nas regras de monitoramento do Pix.

Como mostrou a coluna, ministros palacianos afirmam que a decisão foi tomada após o entendimento dentro do Palácio do Planalto de que seria difícil contra-atacar as críticas da oposição.

Segundo um dos ministros envolvidos nos debates sobre a revogação da medida, ele explicou à coluna que a decisão foi “necessária para retirar o combustível da oposição”.

Havia, ainda, um receio, segundo ministros, de que a campanha estimulasse golpes contra a população, que estaria mais vulnerável devido à desinformação sobre as novas regras da Receita Federal.

 

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