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Clã Bolsonaro se mobiliza para mostrar que não abandonou Mauro Cid

Filhos e auxiliares de Jair Bolsonaro saíram em defesa de Mauro Cid na terça-feira, em estratégia para mostrar que não abandonaram o militar

atualizado 11/07/2023 19:36

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CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito Hugo Barreto/Metrópoles

Os filhos e auxiliares de Jair Bolsonaro se mobilizaram ao longo da terça-feira (11/7) para demonstrar que o ex-presidente não abandonou o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

A estratégia começou com Fabio Wajngarten, um dos principais assessores de Bolsonaro. Logo no início do depoimento do militar à CPMI do 8 de janeiro, Wajngarten deu entrevistas defendendo Cid.

“Hoje completa 70 dias que ele está preso, sem nenhuma razão que fundamente sua prisão preventiva, providência extrema e que teve o parecer expressamente contrario da PGR que, ademais, opinou pela revogação da prisão. Não há até o momento nenhuma denuncia do MPF formalizando uma acusação contra ele, o que o impede de exercer a sua defesa. Para que todos compreendam, trata-se de prender alguém e jogar a chave fora”, disse o assessor à imprensa.

Wajngarten também fez questão de estar presente no Congresso Nacional no dia da oitiva, quando teve reuniões privadas com os filhos de Bolsonaro que são parlamentares federais.

Filhos também saem em defesa

Após a conversa com o assessor do pai, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) saíram em defesa de Mauro Cid em discursos no plenário da CPMI.

“Quero lamentar os tempos que estamos vivendo e dizer que quem hoje está aplaudindo, amanhã pode chorar. (…) Quero rogar a Deus que siga dando resiliência, muita sabedoria, coragem e equilíbrio para proteger sua família, porque não há mal que dure para sempre”, afirmou o filho 01.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, afirmou que a investigação contra o ex-ajudante de ordens do pai é um “jogo de cartas marcadas” que “fere o estado de direito”.

Com as falas, o clã Bolsonaro e auxiliares do ex-presidente da República buscam minar as chances de Cid se sentir abandonado e cogitar fechar uma delação premiada.

O recado já havia sido transmitido pelos diversos aliados de Bolsonaro que visitaram o militar na cadeira. Entre eles, o próprio Wajngarten e o ex-ministro e atual deputado federal Eduardo Pazuello.

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