Após o comando da CPI da Covid do Senado negar seus pedidos, o empresário Carlos Wizard recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de terça-feira (15/6), para evitar depor à comissão na quinta-feira (17/6).
A defesa do empresário, que estaria nos Estados Unidos, entrou com um habeas corpus na Corte, pedindo que ele tenha o direito de não comparecer ao depoimento, sem correr o risco de ser alvo de condução coercitiva.
Os advogados solicitam também que o STF assegure a Wizard a possibilidade de prestar o depoimento de forma virtual e que, caso ele decida comparecer à CPI, possa invocar o direito de ficar em silêncio.
A defesa requer ainda que os advogados tenham “amplo acesso”, antes do eventual depoimento, aos documentos da comissão que possam implicar crimes ao empresário, o que foi negado pela presidência da CPI.
O habeas corpus será relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que deu algumas decisões favoráveis a alvos da CPI nos últimos dias. Barroso foi escolhido por sorteio.
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Na terça-feira, Wizard chegou a fazer um novo pedido para que o comando da CPI reconsiderasse a decisão de negar depoimento virtual.
No documento, o empresário disse ainda que não teria como enviar cópia integral do passaporte, como solicitado pela comissão, pois não estaria portando o documento, no momento.