Participantes da polêmica reunião no Palácio do Planalto em que se discutiu uma blindagem a Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas, as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach romperam a sociedade após o encontro.
A reunião ocorreu em agosto de 2020 e contou com as presenças do então presidente Jair Bolsonaro; de Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin; e do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
À época, as duas advogadas ainda eram sócias e atuavam juntas no caso de Flávio. Em 2022, ou seja, dois anos após a reunião, Luciana e Juliana romperam a sociedade. “Questões pessoais que prefiro não expor”, justificou Luciana à coluna.
As duas advogadas, contudo, continuam mantendo relações com Flávio Bolsonaro e Ramagem. Luciana, por exemplo, costuma dizer que é “amiga pessoal” do ex-chefe da Abin, que se elegeu deputado federal e é pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro este ano.
Juliana, por sua vez, é irmã de Bruno Bonetti, atual presidente do PL municipal do Rio de Janeiro e primeiro suplente de Romário (PL-RJ) no Senado Federal. Como dirigente, Bruno tem atuado na organização da pré-campanha de Ramagem.
