Passado o lançamento oficial de sua chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), o ex-presidente Lula definiu como prioridade para as próximas semanas ampliar o número de partidos do arco de aliança que apoiará sua candidatura ao Palácio do Planalto este ano.
Segundo petistas, o objetivo é angariar declarações de apoio à chapa Lula-Alckmin de setores do PSDB que não apoiam João Doria, do MDB que não querem Simone Tebet e do PSD, que não terá candidato próprio e deve liberar seus filiados na disputa presidencial.
Nas palavras de um petista próximo de Lula, o desejo do ex-presidente é repetir no registro oficial de sua candidatura, em agosto, a foto que tirou com dirigentes e lideranças de partidos de centro no jantar do Grupo Prerrogativas, em 19 de dezembro de 2021.
Na foto em questão, Lula posou ao lado de figuras como os presidentes do MDB, Baleia Rossi; do Solidariedade, Paulinho da Força; do PCdoB, Luciana Santos; do PT, Gleisi Hoffmann; e dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL).
Até agora, o arco de alianças que dará sustentação à chapa Lula-Alckmin ao Planalto é formada basicamente por partidos de esquerda. São eles: PT, PSB, PCdoB, PSOL e Rede. O único mais ao centro que já declarou apoio ao petista foi o Solidariedade.
