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Tarcísio e Rodrigo veem espaço para bater ainda mais em Haddad

Campanhas de Tarcísio e de Rodrigo Garcia avaliaram que os candidatos não exploraram pontos fracos de Lula e de Alckmin no primeiro debate

atualizado 08/08/2022 12:38

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haddad tarcísio garcia Montagem/Metrópoles/governo de SP

As campanhas de Tarcísio de Freitas e de Rodrigo Garcia pretendem ajustar os ponteiros para que os candidatos batam ainda mais no petista Fernando Haddad nos próximos debates em São Paulo.

Coordenadores da campanha de Tarcísio anotaram que o nome de Lula não foi mencionado nenhuma vez durante as duas horas de debate na Bandeirantes.

Vinicius Poit, que assumiu o papel de franco-atirador, foi o único a citar o ex-presidente indiretamente — referiu-se a Lula como “ex-presidiário”.

Os aliados de Tarcísio deixaram o local dizendo que o ex-ministro não pode ser um coadjuvante nos ataques contra o PT e que é tarefa dele usar os escândalos de corrupção do passado para criticar Haddad.

Haddad citou Lula nominalmente nos agradecimentos finais, ao dizer que contava com o “melhor time”, formado pelo ex-presidente e por Geraldo Alckmin, Marina Silva e Guilherme Boulos. Esqueceu, contudo, de citar Márcio França, que estava sentado na primeira fila do estúdio, ao lado da candidata a vice, Lúcia França.

Diante da gafe do ex-prefeito, Garcia recebeu o aviso de sua equipe para agradecer a presença de Edson Aparecido, o emedebista que rivaliza com França na corrida pelo Senado.

Para os tucanos, Garcia perdeu a oportunidade de fustigar Haddad com as contradições da recém-formada aliança com Alckmin. O petista diz que é preciso encerrar os 28 anos de governo do PSDB em São Paulo, sendo que o atual vice de Lula foi governador por quatro mandatos.

No debate, Haddad reclamou que teve de mudar o projeto de um hospital na Brasilândia, na periferia de São Paulo, porque Alckmin, então governador, pediu para incluir uma estação de metrô na região. “O metrô não chegou, mas o hospital está lá”, disse o petista. A claque do tucano lamentou que a deixa passou despercebida por Garcia.

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Em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, já se fala em ao menos 10 pré-candidatos. Alguns já estão oficializados pelos partidos; outros, ainda não
O advogado Elvis Cezar é o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)
Fernando Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT)
O agrônomo Gabriel Colombo é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB)
Rodrigo Garcia (PSDB) – O vice-governador de São Paulo foi escolhido em novembro de 2021 para concorrer ao governo do estado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
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Enquanto partidos se organizam em busca de alianças e de federações partidárias, nomes da política brasileira já são dados como certos nas eleições de 2022

TSE/Divulgação
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Em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, já se fala em ao menos 10 pré-candidatos. Alguns já estão oficializados pelos partidos; outros, ainda não

Reprodução/ Governo de São Paulo
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O advogado Elvis Cezar é o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)

Reprodução/ Instagram
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Fernando Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O agrônomo Gabriel Colombo é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB)

Reprodução/ Instagram
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Rodrigo Garcia (PSDB) – O vice-governador de São Paulo foi escolhido em novembro de 2021 para concorrer ao governo do estado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

Fábio Vieira/Metrópoles
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Tarcísio de Freitas (Republicanos) – O ministro de Infraestrutura confirmou que concorrerá ao governo de São Paulo pelo Republicanos. Ele fez uma publicação em seu perfil no Twitter informando sua filiação

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Vinícius Poit (Novo) – O Partido Novo lançou o deputado como pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2022

Fábio Vieira/Metrópoles

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