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Suspeito de cobrar por indicação, lobista levou indicado ao Planalto

Reunião foi com Abraham Weintraub no Planalto em 2019; Marconny Faria é investigado pela CPI da Pandemia

atualizado 21/09/2021 21:16

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Homem de terno Reprodução

Investigado pela CPI, o lobista Marconny Faria participou de uma reunião no Planalto em 2019 com o servidor Márcio Teixeira Nunes, do Instituto Evandro Chagas, ligado ao Ministério da Saúde. Os senadores suspeitam que Marconny tenha cobrado R$ 400 mil pela ascensão do funcionário no órgão.

A reunião de uma hora no Planalto, em março de 2019, foi coordenada por Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação e atualmente diretor do Banco Mundial. À época, Weintraub era o número dois da Casa Civil.

Entre os participantes estavam Marconny Faria e Márcio Teixeira Nunes. A pauta da reunião foi justamente o Instituto Evandro Chagas. Mensagens em posse da CPI apontam que Nunes teria pedido ajuda a Marconny para trocar de cargo no instituto, até se tornar diretor. Em 2020, Nunes foi exonerado, após ter sido preso pela PF em uma operação que apontou irregularidades na compra de material hospitalar.

Além da atuação do lobista no instituto ligado ao Ministério da Saúde, a CPI  tenta esclarecer a relação de Marconny com Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e Karina Kufa, advogada do presidente.

Procurada, a defesa de Marconny Faria declarou que ele “nunca exerceu cargo ou função públicos, não sendo responsável por indicações de natureza política”.

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