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Senador quer ouvir empresário que apontou fraudes na garantia da compra da Covaxin

Dois únicos sócios de acionistas da Fib Bank morreram em 2017 e 2020

atualizado 25/08/2021 19:53

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Vacina indiana Covaxin - Coronavirus - Covid19 Tafadzwa Ufumeli/Getty Images

O senador Humberto Costa pediu que a CPI da Pandemia colha o depoimento do empresário Abdul Fares, que apontou fraudes na Fib Bank, empresa que deu garantia ao Ministério da Saúde na compra da vacina Covaxin. A Fib tem uma empresa acionista cujos dois únicos sócios morreram em 2017 e 2020.

No último dia 13, a coluna mostrou que Fares enviou as acusações em sigilo à CPI. O empresário paulistano recebeu uma carta de fiança da Fib em um negócio privado, um aluguel de imóvel em 2020.

O documento foi assinado por Suhaila Fares, mãe do empresário e proprietária da Rahma Asa Participações. Abdul Fares é um dos herdeiros do Grupo Marabraz, rede de lojas de móveis com faturamento anual por volta de R$ 1 bilhão.

Em março de 2021, a Fib enviou ao ministério uma carta de fiança que fixou uma garantia de pagamento de R$ 80,7 milhões, 5% do contrato de R$ 1,6 bilhão da Covaxin, atualmente cancelado.

No pedido para que a CPI convide Abdul Fares, o senador Humberto Costa escreveu que o depoimento é essencial para esclarecer a atuação da Precisa Medicamentos na compra de vacinas de Covid junto ao ministério.

Nesta quarta-feira (25/8), a comissão ouviu Roberto Pereira Ramos, diretor da Fib Bank. Ramos deu respostas contraditórias e o relator da CPI, Renan Calheiros, chegou a pedir sua prisão.

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