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Sem Bolsonaro, PP tentará ter 10 deputados a mais do que atual bancada

Direção do PP diz que terá de trabalhar com cenário mais realista após perder Bolsonaro para o PL

atualizado 11/11/2021 8:48

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O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, caminha pelo Senado de máscara. Ele olha para o lado e ao fundo sem veem jornalistas - Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

A provável ida de Bolsonaro para o PL mudou os planos da direção nacional do PP para a eleição de 2022. Integrantes do comando partidário têm dito que o PP trabalhará com a possibilidade de eleger dez deputados a mais do que a atual bancada.

Hoje, o PP conta com 42 deputados federais. A sigla queria aproveitar a filiação do presidente para atrair “puxadores de voto” do campo bolsonarista e formar a maior bancada da Câmara.

Segundo dirigentes, o PP terá de olhar para um cenário mais realista a partir de agora.

A projeção em São Paulo, onde o partido esperava eleger cerca de dez deputados, caiu pela metade. O deputado estadual Coronel Telhada deve ser uma aposta para a Câmara, assim como outros nomes ligados à segurança pública.

Existe um acordo para o Delegado Bruno Lima, também deputado estadual, deixar o PSL para concorrer à Câmara pelo PP. Espera-se que o deputado federal Guilherme Derrite, outro ex-policial, consiga se reeleger com uma votação expressiva.

A ida de Bolsonaro para o PL foi comemorada na Bahia e em Pernambuco, onde Lula tem alta popularidade. O deputado Cacá Leão, presidente do diretório baiano, acredita que conseguirá manter a bancada atual ou eleger um integrante a mais em 2022.

No diretório pernambucano, o deputado Eduardo da Fonte deverá se candidatar à reeleição puxando o filho Luiz Eduardo da Fonte para a Câmara. O discurso dos políticos locais também poderá sofrer alterações e centrar fogo em Gilson Machado, o ministro do Turismo que quer sair candidato ao Senado com apoio de Bolsonaro.

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