O YouTube declarou oposição ao projeto de lei que regulamenta os serviços de streaming por rechaçar a cobrança de uma taxa obrigatória para fomentar a produção de conteúdo audiovisual nacional.
À coluna o YouTube disse apoiar “totalmente o objetivo de criar mais conteúdo brasileiro”, mas ressaltou “que é preciso reconhecer que nem todas as plataformas online são iguais e não devem ser tratadas como tal”.
“Existem leis em outros países que alcançaram um equilíbrio ao diferenciar as plataformas digitais abertas dos fornecedores de serviços de comunicação social mais tradicionais”, afirmou o YouTube, por meio de um porta-voz.
O projeto, sob relatoria do senador Eduardo Gomes, será votado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado nesta quarta-feira (22/11). Entre outras medidas, o texto estabelece que plataformas que se beneficiam de conteúdos audiovisuais devem contribuir para um fundo voltado para o cinema nacional.
O YouTube teria de pagar a taxa por hospedar conteúdo audiovisual. A rede social divulgou um comunicado, nesta terça-feira (21/11), afirmando que a aprovação do texto irá “retirar dinheiro do bolso dos criadores” de conteúdo que usam a plataforma.