As gestões de Wilson Witzel e Cláudio Castro não investiram um centavo em informação e inteligência na segurança pública. A área, que serve para planejar estrategicamente políticas de segurança para o Rio de Janeiro, não recebeu nenhum incentivo. Os dados são de levantamento do Fórum de Segurança Pública.
Em 2020 e 2021, as despesas empenhadas foram apenas no policiamento, defesa civil e demais subfunções, que não são especificadas pela pesquisa. O dinheiro gasto foi apenas para manter a máquina funcionando, e não para pensar em um plano para uma das áreas mais necessitadas do estado, a segurança pública.
O estado do Rio de Janeiro tem o segundo maior número de homicídios do Brasil, mostra o Atlas da Violência do ano passado. A lei do Sistema Único de Segurança Pública, implementada em 2018, estabeleceu um prazo de dois anos para estados e municípios implementarem planos estratégicos de segurança baseados na legislação.
Cláudio Castro não cumpriu o prazo. No fim do ano passado, o governador disse que o plano de segurança pública do Rio seria detalhado o primeiro semestre de 2021, mas até agora nada.