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“Reação de circo” de Israel faz Itamaraty ver recuo de Lula distante

Após comparação entre guerra em Gaza e o Holocausto, Israel declarou Lula "persona non grata" no país até que se retrate das declarações

atualizado 19/02/2024 11:19

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O presidente Lula e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu Ricardo Stuckert/Presidência da República; Kena Betancur/Getty Images

A reação do governo de Israel nesta segunda-feira (19/2) à comparação que Lula fez entre o massacre em Gaza e o Holocausto tornou bastante difícil alguma retratação do presidente brasileiro, na avaliação de integrantes da cúpula do Itamaraty.

Diplomatas ouvidos pela coluna disseram que, ao declarar Lula “persona non grata” e chamar o embaixador brasileiro ao Museu do Holocausto, Israel fez do episódio um “circo”, numa atitude que teria sido deliberada para Benjamin Netanyahu lucrar politicamente com o episódio.

Dessa maneira, a sugestão feita inicialmente a Lula, para uma eventual retratação, ficou bastante distante. A fala de Lula foi vista na diplomacia como conceitualmente errada e fruto de uma improvisação ruim, mas, agora, difícil de ser consertada diante da maneira como Israel conduziu a crise.

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