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Qual discurso Eduardo Leite prepara para ser candidato ao Planalto

Governador do Rio Grande do Sul não digere derrota nas prévias e diz se considerar a grande novidade para a eleição deste ano

atualizado 17/02/2022 16:00

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Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, saindo do STF após reunião sobre ICMS com a ministra Rosa Veber. Igo Estrela/Metrópoles

As negociações para Eduardo Leite se tornar o candidato do PSD à Presidência avançaram em ritmo acelerado porque o governador gaúcho não enxerga viabilidade eleitoral em João Doria nem em qualquer outro nome da terceira via.

Leite diz em conversas reservadas que é o único candidato capaz de representar uma novidade nesta eleição. Ele afirma aos aliados que a mesma opinião lhe foi passada por lideranças políticas e da sociedade civil em reuniões feitas depois das prévias do PSDB.

O governador nunca engoliu a vitória de Doria na disputa pela indicação da candidatura tucana. Por sentir que a sua entrada na corrida eleitoral pode mexer as peças no tabuleiro, Leite chegou a avisar a Gilberto Kassab, presidente do PSD, que esperaria um clamor público para aceitar o convite, mas as reações nos bastidores já foram suficientes para convencê-lo de que há espaço para ser candidato.

Após a derrota nas prévias, Leite foi aconselhado por aliados a não migrar para outro partido para não ser visto como “mau perdedor”. O governador concordava que um movimento precipitado poderia prejudicar o recall político e dizia que valeria a pena concluir o mandato porque em 2022 teria condições de deixar um legado no Rio Grande do Sul, com entregas de obras e dinheiro para fazer investimentos.

Mesmo com o otimismo do PSD, os aliados de Leite não esperam que ele torne uma decisão pública antes de março. Resta acertar a continuidade da gestão estadual com o vice, Ranolfo Vieira Júnior, e conversar com aliados para sua sucessão política no estado não ser prejudicada pela decisão.

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