Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos de Jair Bolsonaro, não irão se filiar ao PL hoje (30/11), ao lado do pai, como o irmão, Flávio. O motivo é o respeito à fidelidade partidária, que obriga parlamentares a permanecerem nos partidos pelo qual foram eleitos.
Eduardo, por ser deputado federal, só poderá mudar do atual PSL, de acordo com as determinações do Tribunal Superior Eleitoral, seis meses antes das eleições, ou seja, em abril de 2022.
Já Carlos, que é vereador do Rio de Janeiro pelo Republicanos e foi reeleito em 2020, só pode mudar de sigla na próxima janela destinada às eleições municipais, em 2024.
Caso decidissem mudar de partido antes do tempo estabelecido, Carlos e Eduardo poderiam perder seus mandatos.
De acordo com o TSE, parlamentares só podem mudar de sigla antes do tempo nos casos de criação de um partido, fim ou fusão do partido que é filiado, desvio do programa partidário ou perseguição pessoal.
