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MPSP discorda da Polícia Civil e mantém inquérito sobre Prevent Senior

Polícia Civil de São Paulo disse que Prevent Senior não cometeu atos ilícitos na pandemia, mas Ministério Público decide manter investigação

atualizado 10/05/2022 8:46

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Prevent Senior SP Fábio Vieira/Metrópoles

A força-tarefa do Ministério Público de São Paulo que investiga a atuação da Prevent Senior durante a pandemia de Covid-19 aguarda a produção de laudos médicos para dar sequência aos trabalhos. Ao contrário da Polícia Civil, o MPSP avalia que ainda há o que ser investigado sobre o tema.

Em abril, a polícia informou não ter encontrado atos ilícitos na conduta da empresa. O MPSP declarou que a decisão não afeta as investigações e manteve a força-tarefa em atividade.

Os promotores decidiram focar na conduta individual dos médicos da Prevent Senior e aguardam laudos que foram encomendados ao Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc). Os relatórios que indicarem erros dos profissionais serão complementados com análises do Instituto Médico Legal (IML).

A investigação da força-tarefa teve início após a instauração do inquérito da Polícia Civil. Ficou estabelecido que os policiais iriam colher os depoimentos dos médicos, enquanto os promotores focariam nos familiares das vítimas.

Todos os depoimentos dos médicos à Polícia Civil foram acompanhados por integrantes da força-tarefa. O inquérito policial está apensado à investigação do MPSP, que enviou uma manifestação ao juiz dizendo que só se pronunciará após a conclusão dos trabalhos da força-tarefa.

Os promotores esperavam que os laudos médicos seriam entregues até março, mas o prazo não foi cumprido. Duas reuniões foram marcadas para os próximos dias, a fim de estabelecer uma nova data para concluir essa etapa.

As explicações sobre a atuação da força-tarefa foram passadas na sexta-feira (6/5) para os senadores que integraram o G7, como ficou conhecido o grupo majoritário da CPI da Pandemia.

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