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MPRJ recebe dados de 26 assessores de Carluxo suspeitos de rachadinha

As investigações estavam parcialmente paradas até esta quarta-feira (4/5); MPRJ não tem previsão de conclusão do caso

atualizado 04/05/2022 17:13

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Imagem colorida - Carlos Bolsonaro, conhecido como Carluxo com celular na mão- Metrópoles Redes Sociais/Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro retomou nesta quarta-feira (4/5) as investigações do caso das rachadinhas no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores do Rio. Instituições bancárias enviaram dados de Carlos e mais 26 assessores e sete empresas que tiveram relação com o vereador desde 2001.

As investigações estavam parcialmente paradas desde maio do ano passado, quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Carlos. Ao longo do ano, a 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, responsável pelo caso, colheu dois depoimentos.

No início deste ano, o MPRJ recebeu a parcial dos dados, mas as instituições financeiras pediram a extensão do prazo até maio. Os dados completos foram entregues ao promotor Alexandre Murilo Graça nesta terça-feira (4/5). As novas diligências, como intimações para depor, só serão feitas após a análise e interpretação dos dados recebidos.

À coluna, Murilo Graça disse que os dados agora serão analisados e que as investigações “irão seguir o caminho do dinheiro” para descobrir se houve algum crime no gabinete do filho do presidente ou não. Não há um prazo para as investigações serem concluídas.

O Ministério Público tem a missão de descobrir como o dinheiro supostamente devolvido foi utilizado. Caso tenha sido gasto para financiar campanhas de Carlos, o crime vai para a Justiça Eleitoral, por exemplo.

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