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Lira nega projeto para berçário e amamentação na Câmara

PSol articula para que deputada da Mesa Diretora apresente projeto novamente

atualizado 24/08/2021 16:21

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Mão de mulher e bebê na frente e bebê sendo amamentado ao fundo Giovanna Bembom/Metrópoles

O presidente da Câmara, Arthur Lira, negou um projeto para instituir um berçário com espaço para amamentação na Casa. Apresentada pela bancada do PSol em maio, a proposta foi devolvida no início do mês.

Lira argumentou que esse tipo de proposta, que regula assuntos internos da Câmara, só pode ser sugerido pela Mesa Diretora da Casa. Agora, o partido tenta que o texto seja protocolado novamente pela 2ª Secretária da Câmara, deputada Marília Arraes, do PT de Pernambuco.

O texto previa um berçário na Câmara para atender crianças de 6 a 24 meses, filhas de mulheres que trabalham na Casa: parlamentares, servidoras, funcionárias em cargos de confiança, requisitadas ou terceirizadas. No berçário, haveria um espaço restrito para a mãe amamentar o bebê durante o expediente.

Existem iniciativas semelhantes no Tribunal Superior do Trabalho, no Tribunal de Contas da União e na PGR. Com 7 mil trabalhadoras, a Câmara tem cerca de 200 mulheres em período de amamentação por ano, segundo o projeto, que afirmou que essas mudanças são um “dever moral” da Câmara.

Entre as autoras da proposta da bancada do PSol, há uma deputada em licença-maternidade: Sâmia Bomfim.

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