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Kassab não vê vantagem em ter Alckmin no PSD como vice de Lula

Gilberto Kassab tem explicado a aliados por que não é vantajoso filiar Geraldo Alckmin para lançá-lo como vice na chapa de Lula

atualizado 05/02/2022 18:38

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Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin em foto de arquivo do Governo de São Paulo Governo de São Paulo/Divulgação

O ex-ministro Gilberto Kassab tem uma explicação um tanto didática para quem pergunta se Geraldo Alckmin se filiará ao PSD para ser vice de Lula. O cálculo é simples. Se o PSD formar a chapa majoritária, Kassab terá espaço reduzido para pleitear ministérios e cargos na composição de um eventual governo Lula.

A avaliação de Kassab se soma aos empecilhos que uma aliança com o PT no primeiro turno criaria para as eleições de uma bancada expressiva na Câmara e dos governadores do PSD. Kassab espera transformar o partido no fiel da balança de qualquer governo a partir de 2023 e, para isso, diz que só apoiará Lula numa disputa de segundo turno contra Bolsonaro.

Com a provável desistência de Rodrigo Pacheco da corrida presidencial, o PSD intensificou as conversas para filiar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O tucano disse que topa avaliar a proposta se houver um clamor público em torno de seu nome.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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