O irmão mais velho de Hugo Chávez e dois ministros do governo de Nicolás Maduro integraram a delegação da Venezuela que assistiu ao discurso de Lula na abertura do Foro de São Paulo, nesta quinta-feira (29/6), em Brasília.
A coluna mostrou que dois fiéis escudeiros do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, também estiveram presentes no encontro do Foro de São Paulo.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), sigla a que pertence Nicolás Maduro, escalou Adán Chávez Frias como um dos representantes no Foro. Ele usa paletó e segura a bandeira da Venezuela na foto em destaque.
O irmão de Chávez é ex-governador do estado de Barinas e exerceu diferentes cargos no regime bolivariano. Em fevereiro, ele foi nomeado reitor de uma universidade pública em Barinas.
Adán Chávez é alvo de sanções dos governos dos Estados Unidos, do Canadá e do Panamá. Os americanos acusam Adán de ajudar Maduro a minar a democracia venezuelana, enquanto os canadenses o colocaram em uma lista de indivíduos responsáveis ou cúmplices por graves violações de direitos humanos e por atos importantes de corrupção. O Panamá diz que o irmão de Chávez representa “alto risco” em relação aos crimes de lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo.
Maduro também enviou dois assessores filiados ao PSUV para o Foro de São Paulo. O ministro do Trabalho, Francisco Torrealba, e a ministra dos Povos Indígenas, Clara Vidal, acompanharam o discurso de Lula no evento. Nesta sexta-feira (30/6), Clara Vidal postou fotos de reunião com Sonia Guajajara, a ministra dos Povos Indígenas do Brasil.
