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Hospital que negou aborto a criança no SC é vinculado ao MEC

O Hospital Universitário da UFSC é controlado por uma empresa pública vinculada ao MEC, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

atualizado 24/06/2022 16:11

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Universidade Federal de Santa Catarina

O Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU), que negou o direito de aborto à criança de 11 anos estuprada em Santa Catarina, é vinculado ao Ministério da Educação.

O HU é controlado por uma empresa pública vinculada ao MEC, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

No Espírito Santo, o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, também controlado pelo MEC, foi o responsável por negar, em 2020, o aborto à criança de 10 anos grávida após ser estuprada pelo tio.

No caso da criança de Santa Catarina, o hospital mudou de posição após o Ministério Público Federal emitir uma recomendação para fazer o procedimento nos casos autorizados por lei, independentemente de autorização judicial, idade gestacional ou tamanho do feto.

Após ser alvo de duras críticas vindas da base de Jair Bolsonaro, a Ebserh emitiu uma nota alegando que segue os protocolos do Ministério da Saúde e disse também que o limite de idade gestacional “não significa recusa do procedimento ou recusa de assistência às pacientes”.

A afirmação, contudo, é contrária à primeira posição do hospital, que disse que só realizaria o procedimento com autorização da Justiça, uma vez que a gravidez já tinha atingido 22 semanas, duas a mais do que o limite estipulado pelo próprio hospital.

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