O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luís Otávio Veríssimo, não acatará o pedido do São Paulo para que a partida contra o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro seja anulada. O jogo aconteceu em 1º de setembro, no Maracanã, e terminou com a vitória de 2 a 0 do Fluminense.
O São Paulo pediu a impugnação da partida sob a alegação de que houve erro de direito, o que quer dizer que o árbitro não cumpriu a regra do jogo. A alegação do São Paulo é que o zagueiro Thiago Santos, do Fluminense, tocou o rosto do atacante Jonathan Calleri, do São Paulo, e não deu falta. Na sequência, Thiago Silva colocou a mão na bola e a chutou para frente, iniciando a jogada que resultou no gol.
O árbitro Paulo Cesar Zanovelli não marcou a falta no toque de mão. Ele foi informado pelo árbitro de vídeo sobre o que de fato houve e foi recomendado a marcar a infração. Porém, ignorou a instrução e manteve o gol.
A razão do pedido não ser aceito é que o São Paulo protocolou uma requisição inapropriada. Em vez de protocolar um pedido de impugnação, o clube pediu uma medida inominada. A razão disso é que o clube perdeu o prazo de 48 horas para pedir a impugnação e tentou usar outro instrumento jurídico.
Apesar disso, o caso ainda não se encerrou. A bola agora está com a Procuradoria do Tribunal. O São Paulo também protocolou uma notícia de infração contra o árbitro Paulo Cesar. O caso será analisado pelos procuradores, que podem fazer uma denuncia e levá-los a julgamento.
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