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Estudo do Sleeping Giants mostra plataformas sem filtro à desinformação sobre ciência

Estudo mostra que os termos de uso das principais redes sociais são ineficazes contra a desinformação sobre ciência

atualizado 14/05/2023 22:57

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imagem colorida com logotipos de redes sociais em tela de celular - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

Um levantamento feito pelo Sleeping Giants, movimento de combate à desinformação, analisou os termos de uso de algumas das principais redes sociais e sustenta que eles são ineficazes contra a desinformação sobre ciência. O estudo mostra que nove das principais plataformas não têm regras para fake news sobre meio ambiente, saúde e educação.

Foram analisados os termos de uso de Facebook, Instagram, YouTube, TikTok, Kwai, Telegram, Twitter, Rumble e Twitch. Apenas seis das citadas, segundo o estudo, têm políticas de combate à desinformação de forma geral. A pesquisa foi feita em fevereiro de 2023.

A pesquisa mostra a ausência de regras de publicação para conteúdos que desinformam sobre a questão ambiental e a crise climática. O levantamento identificou conteúdos nessas redes que contradizem até consensos científicos sobre a existência e as causas da mudança climática. O levantamento também identificou publicações reforçando teorias conspiracionistas sobre ciência.

O levantamento apontou ainda que mesmo os tópicos que têm regras a respeito, como os relacionados à Covid-19, continuam ainda em circulação. Algumas publicações falsas analisadas estão circulando há mais de seis meses e em perfis verificados, como o da deputada Bia Kicis, do PL do Distrito Federal.

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