A missão número zero de Jair Bolsonaro para conseguir se reeleger é diminuir a sua rejeição, hoje em 63% de acordo com a pesquisa XP/ Ipespe divulgada nesta sexta-feira (25/3). O presidente tem tentado, mas quem tem tido sucesso na estratégia é Lula.
Em outubro do ano passado, a rejeição do ex-presidente estava em 46% e a de Bolsonaro em 61%. Ela é medida a partir de uma pergunta se o eleitor poderia votar em determinado candidato e qual seu grau de certeza.
Desde então, o percentual das pessoas que disseram que não votariam com certeza em Bolsonaro subiu para 63%. A oscilação está dentro da margem de erro, de três pontos percentuais, o que é um reconforto para o presidente porque o resultado tem se repetido constantemente nos levantamentos — foram oito desde então.
Nem mesmo o fôlego conquistado a partir de diversas medidas pensadas para melhorar popularidade do presidente conseguiu alterar o cenário da rejeição. Nesta análise, a coluna pontuou que reverter isso é difícil porque fala diretamente à essência de Bolsonaro.
Enquanto isso, Lula teve 42% de pessoas dizendo que não votariam de jeito nenhum no petista na última pesquisa. Na comparação com outubro do ano passado, uma queda de 4 pontos percentuais. Acima da margem de erro, portanto.
